Legorne
Receba ovos de Legorne em sua casa
- Tamanho - Medio e Bantan
- Origem - Itália
- Temperamento - Inteligentes e barulhentas
- Indicada para pet - geralmente não são muito tolerantes, mas podem ser socializadas
- Choca - Raramente
- Resiste bem ao calor - Sim
- Cores - Branca, prata, preta, perdiz, azul, splash, marrom
- Espaçamento - 1 m2 por ave
- Ovos por ano - 280-320
- Tamanho dos ovos - Grandes ou super grandes
- Cor dos ovos - Brancos
- Dupla aptidão - Apenas as standards
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Tamanho - Standard - Machos até 3 KG
Bantan - Machos até 1kg - Tempo de incubação - 21 dias
Conheça mais sobre a galinha legorne / Leghorn
Conhecida popularmente no Brasil como a Rainha dos ovos, as galinhas legorne já foram amplamente utilizadas nas granjas produtoras de ovos até que o consumidor começou a dar preferências para ovos com cascas nas cores marrons e vermelhas devido a idéia equivocada de que ovos vermelhos são mais nutritivos. Com isso, muitos produtores de larga escala iniciaram a mudança nos planteis por galinhas como a embrapa 51 e mais recentemente as GLCs e GLZs.
As origens exatas da gainha legorne, ou Leghorn em inglês, são desconhecidas. Acredita-se que existiam várias raças pequenas de galinhas crioulas na região da Toscana, na Itália e que delas teria se originado a Legorne em sua versão inicial.
O nome Leghorn é na verdade a versão inglesa da palavra Livorno, cidade portuária na Itália de onde as legornes teriam sido exportadas pela primeira vez para os Estados Unidos em 1828. Não se sabe exatamente o que aconteceu com essas primeiras aves, mas acredita-se que ao chegar no interior do país elas iniciaram as modificações até chegarem nas legornes que conhecemos hoje.
Depois das mudanças iniciais que aconteceram nos EUA, incluindo a cirsta “rose comb” as Legornes brancas venceram um concurso de aves em Nova York em 1868 e logo depois, em 1870, com isso voltaram a europa após serem enviadas para o Reino Unido.
Logo de cara os ingleses não gostaram do corpo pequeno do Legornes e então o cruzaram com o com as galinhas espanholas chamadas de Minorca, aves usadas também na criação da raça cara de palhaço, para dar uma estrutura mais robusta tornando as legornes uma ave de dupla aptidão. Esse cruzamento também foi o responável por mudar as cristas originalmente no formato Rose Comb para o formato serra popularmente conhecido nos dias atuais. Apesar dessas tentativas, as aves seguiram sendo levemente magras e pouco convidativas quando o assunto é produção de carne.
Os novos cruzamentos ingleses voltaram para os estados unidos e ganharam mais espaço no mercado americano por volta de 1910 quando dois grupos relacionados a raça se estruturaram: os que apreciavam as formas natuais da ave e aqueles que buscavam produção acima de tudo.
Essa divisão existe ainda nos dias de hoje, sendo possível encontrar pequenos criadores das galinhas legorne com finalidade ornamental e criadores mais industriais que utilizam a raça como produtora de ovos brancos.
Não se sabe exatamente como as aves chegaram a Brasil, mas acredita-se que como muitas outras aves de propósito industrial a raça tenha desembarcado oficialmente na década de 40 com o objetivo de otimizar a produção avícula no país.
Com o passar do tempo, fomos vendo a seleção genética com fidalidade industrial ser predominante por aqui, encontrando aves cada vez menores e com maior capacidade produtiva de ovos. Atualmente o mais comum no país ;é encontrarmos legornes na cor branca, com pequeno porte, fêmeas de 1 kg e com uma alta postura de ovos grandes.
Padrão da raça legorne
Pode ser surpreendente para muitas pessoas, mas as legornes não são aves encontradas apenas na cor branca branca. Inclusive tanto a associação americana, quanto as associações europeias aceitam que as aves sejam apresentadas em até 10 cores diferentes.
Outra coisa que pode ser surpreendente para alguns é o fato de a crista “Rose Comb” ainda ser aceita em algumas associações de criadores, mesmo que a maior parte do que a gente encontre de exemplares da raça tenham presente a crista serra. Aperfeiçoada nos Estados unidos com o objetivo de que as aves aumentassem a sua resistência aos invernos rigorosos.
As galinhas legorne possuem barbela dupla e bem vermelhas. pele e pés amarelos, 4 dedos em cada um dos pés e olhos vermelhos ou alaranjados.
O formato do corpo é alongado, elegante e bastante aerodinâmico. Os galos possuem cristas bastante grandes e caudas bastante exuberantes.
Temperamento da raça legorne
As legornes são, definitivamente, aves indicadas para pessoas que possuem grandes quintais, galinheiros ou espaços em que elas possam circular com mais liberdade. Por serem aves bastante ativas e curiosas, as legornes se adaptam super bem a espaços abertos em que precisem buscar formas de complementar sua alimentação se for o caso.
As galinhas legorne são capazes de voar e subir em diferentes espaços como cercas, constuções e até arvores. São aves de comportamento ativo e que podem se tornar animais mais barulhentos, não sendo indicados para criações na área urbana.
Embora a galinha legorne possa tolerar o confinamento, elas se darão muito melhor em espaços abertos ou com pequenos passeios diários. Por serem animais com um alto volume de energia, tendem a se tornarem apaticos e tristes quando criados em confinamentos limitados. Caso você não tenha muito espaço para as aves, é recomendado a utilização de técnicas de enriquecimento ambiental como o fornecimento de alimentos variados que vão desde folhas e verduras para que elas possam ter variedade ao longo dos dias.
Sobre a criação dessa raça como pets, é difícil generalizar em uma raça com tantas variedades diferentes ainda mais quando nem todas são criadas criadas iguais. Sendo assim, quando falamos de interação humana e comportamento, a melhor forma de julgar como os pintinhos vão crescer é ver como os pais se comportam e também provocar interações saudáveis com os animais desde o início da criação.
Curiosidade sobre a galinha legorne:
Você sabia que o personagem Frangolino da Looney Toones é na verdade um galo Legorne? Chamado nos eua de Foghorn Leghorn, o personagem ganhou as características da raça que era super apreciada no país na decada em que foi criado. A parte curiosa é que muitos conhecemos as legornes apenas brancas chamando ainda mais atenção para o fato do Frangolino ter cabeça e rabos marrons.
